sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Programação geral do I Seminário de Alfabetização da Serra


Manhã

8h – Credenciamento/ coffee break
Local: Hall de entrada da EMEF “Iolanda Schineider Rangel da Silva” 

9h – Solenidade de abertura
Apresentação EMEF “Prof. Naly da Encarnação Miranda”
Local: Auditório

9h30 – Palestra: Orientação Curricular para o ensino da Língua Portuguesa na Rede Municipal da Serra: desdobramentos nas práticas de alfabetização
Palestrante: Cleonara Maria Schwartz (DLCE/PPGE/UFES)
Mediadora: Maristela Gatti Piffer (SEDU/COALFAS/PMS)

11h30 às 13h30 – Intervalo para almoço

Tarde


13h30 às 16h – Sessões de relatos de experiências e comunicações
Local: salas de aula - 2º piso

16h Cerimônia de encerramento – Apresentação cultural dos alunos da EMEF “Iolanda Schineider Rangel da Silva” e Banda de Congo Mirim da EMEF “Serrana”
Local: Auditório


CRONOGRAMA DE APRESENTAÇÕES DE
RELATOS DE EXPERIÊNCIA E COMUNICAÇÃO


Sessão 1 – sala 1
Coordenadora: Viviane Rosa de Lima Ribeiro

Trabalhando o Meio Ambiente através de textos
Eunice David de Freitas
Ligia Maria Santos Zanetti (1º Ano - EMEF “Iolanda Schineider Rangel da Silva”)

Alfabetização e a Síndrome de Rasmussem: o caso de Ryan
Flávia Levy Rossoni de Oliveira
Alexsandra Soares Gomes (2º Ano - EMEF “Augusto Ruschi”)

Jogos, brinquedos e brincadeiras
Josiane  da Silva Souza
Chirlene Fracalossi Nascimento da Silva (2º Ano - EMEF “Abel Bezerra”)


Sessão 2 – sala 2
Coordenadora: Eliceia Deoclecio de Souza Bianchi


           Trabalhando valores com fábulas
Patrícia Reis da Vitória
(1º Ano - EMEF “Espaço Alternativo Jardim Carapina”)


Literatura Infantil na sala de aula
Fabiana Araújo Fontoura (2º Ano - EMEF “Irmã Cleuza Carolina Rody
Coelho”)
Vivendo, lendo e aprendendo
Josana dos Santos Lucas
(3ª e 4ª séries - EMEF “Leonel de Moura Brizola”)


Escutando, lendo e escrevendo poesias
Geovana da Silva Martelo
(6º ano - EMEF “Julite Miranda Freitas”)


Sessão 3 – sala 3
Coordenadora: Elizangela Ribeiro Fraga

                                                                 Diversidade


Joice Mara Martins Lemos (1º Ano - EMEF “Irmã Cleuza Carolina Rody Coelho”)


Era uma vez
Cynthia da Guia Segundo (2º Ano - EMEF “Iolanda Schineider Rangel da Silva”)
 
Os textos na alfabetização de jovens e adultos: uma proposta para o trabalho com as ACD’S
                                             Raquel de Souza Martins/ Suzanne Rodrigues Barcellos
                      (Inicial I, Ano 1 e 2 - EJA - EMEF “Prof.ª Valéria Maria Miranda”)


Sessão 4 – sala 4
Coordenadora: Fabiana Pinto da Silva Ramos

                                     Concebendo a leitura por meio das suas práticas
Gisele Santos De Nadai (PPGE/UFES - SEDU/PMS)

Proposta de ensino da leitura no livro didático Vivenciando a Linguagem
Fabrícia Pereira de Oliveira Dias (PPGE/UFES - SEDU/PMS)


Proposta de ensino das relações sons e letras no livro didático
Porta Aberta
Elis Beatriz de Lima Falcão (SEDU/DE/PMS)

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Próxima reunião

Ata da reunião 10/10/11

Ata da reunião, realizada pelos membros do Comitê Local de Alfabetização do Município de Serra em dez de outubro de dois mil e onze, no Centro de Formação do Professor, localizado no Bairro de Fátima às dezoito horas e trinta minutos. A reunião foi presidida por Elis Beatriz de Lima Falcão e Maristela Gatti Piffer e secretariada por Elis Beatriz de Lima Falcão e contou com a participação dos membros Creuza Maria Testa - EMEF “Américo Guimarães Costa”, Cynthia da Guia Segundo – EMEF Iolanda Schineider Rangel da Silva, Eliceia Deoclécio de Souza Bianchini - EMEF “Feu Rosa”, Elizangela Ribeiro Fraga - SEDU/DE, Lucecléia da Silva Duarte Silva - EMEF “Leonel de Moura Brizola”. Participou como convidada Francisca Helena Correa Letieri (SEDU/Programa de Formação de Leitores e Revitalização de Bibliotecas Escolares. Inicialmente socializamos as impressões acerca do II Simpósio em Alfabetização, Leitura e Escrita, ocorrido nos dias 13 e 14 de outubro. Elizangela relatou que gostou muito da conferência de Mortatti e de Valdemir Bertuani acerca das provas (PAEBES E PROVA BRASIL) as temáticas foram bastante instigantes e pensa que precisamos pensas nas contribuições para o nosso município, pois em relação as provas só aplicamos e vemos os resultados, não fazemos uma reflexão crítica das mesmas. Maristela relatou acerca da palestra de Bertuani que provocou bastante reflexão, principalmente as criticas ao trabalho equivocado com os gêneros textuais, bem como a importância do trabalho com a literatura. Elis Beatriz destacou a pesquisa de mestrado em andamento da professora do município, Fabrícia, que foi apresentada no Simpósio. A professora vem pesquisando as atividades de interpretação de textos do livro utilizado no município Vivenciando a linguagem. Destacou que as atividades em sua grande maioria não permitem os alunos extrapolarem os sentidos o texto (inferir, antecipar), sendo muito na perspectiva de retirar informações que estão explícitas no texto. A partir dessas falas os membros foram tecendo comentários. Maristela socializou o lançamento do livro “Alfabetização e Letramento: o que muda quando muda o nome?” organizado pela professora Edwirges Zaccur, sugerindo a inclusão de alguns capítulos para nosso estudo. Maristela levantou uma questão que precisamos estar atentas acerca das bases teóricas para o concurso público municipal.
Posteriormente o grupo conversou sobre as boas impressões com o recebimento do folder e cartaz do I Seminário de Alfabetização do Município da Serra. Enfatizamos a importância dos membros incentivarem a participação nas escolas, bem como, os relatos de experiências. Solicitou que na aplicação do PAEBES possamos incentivar a participação. Foi confirmada a participação da banda de congo mirim da Escola Serrana para o encerramento do evento, serão aproximadamente dez crianças, o carro deverá buscá-las na escola. Foi confirmada também a participação do coral da EMEF “CAIC Feu Rosa”, aproximadamente vinte crianças, o carro deverá buscá-las na praça em frente ao posto de saúde de Feu Rosa. Maristela deu o retorno sobre o lanche, que de acordo com Ana Márcia está garantido pelo município. Acerca das apresentações culturais, Cynthia irá participar com sua turma, que são alunos da EMEF “Iolanda Schineider”, local onde se realizará o evento. Surgiu no grupo a dúvida sobre o papel do comitê na produção de documentos e assinatura dos mesmos, por exemplo, quando o comitê for solicitado a dar retorno a determinadas situações ou convidar alguém, quem assinará? O coordenador? A Secretaria de Educação? Sobre certificados do evento será necessário ligar para o NDRH para saber da validade de um certificado feito na Secretaria ou se eles fazem com o nome em branco para ser preenchido no local. Francisca socializou as parcerias que conseguiu com as editoras que deram retorno. Editora Moderna combinou que dará livros para sorteio, blocos e canetas. FTD ofereceu palestras, mas estamos com o cronograma completo e o comitê pensa que é mais importante priorizarmos os relatos de experiência. A editora Leya combinou de colocar estande para venda de livros. A próxima reunião ficou agendada para o dia 16/11/11. Nada mais havendo a tratar, a presente ata, foi lavrada por mim, Elis Beatriz de Lima Falcão e assinada por todos os presentes acima nominados e referenciados.


domingo, 16 de outubro de 2011

Próxima reunião

Ata reunião 14/09/11

Ata da reunião, realizada pelos membros do Comitê Local de Alfabetização do Município de Serra em quatorze de setembro de dois mil e onze, no Centro de Formação do Professor, localizado no Bairro de Fátima às dezoito horas e trinta minutos. A reunião foi presidida por Maristela Gatti Piffer e secretariada por Elis Beatriz de Lima Falcão e contou com a participação dos membros Creuza Maria Testa - EMEF “Américo Guimarães Costa”, Eliceia Deoclécio de Souza Bianchini - EMEF “Feu Rosa”, Elizangela Ribeiro Fraga - SEDU/DE, Josiane da Silva Souza - EMEF “Abel Bezerra”, Lucecléia da Silva Duarte Silva - EMEF “Leonel de Moura Brizola”, Rita de Cássia Vieira Sperandio - EMEF “Profª Naly da Encarnação Miranda”, Viviane Rosa de Lima Ribeiro - SEDU/DE. Participou como convidada Francisca Helena Correa Letieri (SEDU/Programa de Formação de Leitores e Revitalização de Bibliotecas Escolares. Inicialmente foram dados os seguintes informes gerais: e-mail e blog do comitê; alteração do dia reunião para quarta-feira; II Simpósio em Alfabetização, Leitura e Escrita (13 e 14 de outubro); papel dos membros do comitê no interior das escolas, divulgando o I Seminário e incentivando a inscrição de experiências positivas. Em seguida discutimos sobre a logo e sigla do comitê, sendo aprovada pelo grupo a sigla COALFAS e a logo sugerida. Solicitaram que Elis Beatriz inclua ata, pauta e outros documentos no blog. Dando seguimento a pauta, o grupo começou a abordar sobre o I Seminário de Alfabetização do Município de Serra. O folder está em andamento apesar da dificuldade na comunicação com o setor responsável. Foram apresentados ficha de inscrição e formulário para os relatos de experiência, que foram aprovados pelo grupo. Combinou-se que será encaminhada uma carta de aceite para os trabalhos que forem aprovados. Sugestão para cerimônia de abertura e encerramento: verificar com a Escola Serrana (Cynthia) a possibilidade da banda de congo mirim participar e se na escola Iolanda Schineider há alguma apresentação cultural. Rita também ficou de verificar no CAIC Feu Rosa se há possibilidade do coral participar. O Programa de Formação de Leitores e Revitalização de Bibliotecas Escolares, representado por Francisca, propôs buscar parceria com editoras para o evento para que levem livros de alfabetização para divulgação e que também levem livros técnicos da área para venda. Foi sugerido ainda que o Programa  incentive a participação de profissionais que estão atuando nas bibliotecas para que divulguem trabalhos com a leitura que estejam desenvolvendo. Ainda sobre o I Seminário, fizemos a distribuição de algumas atribuições na organização do evento. Assim, para divulgação folder, circular e blog ficaram Elis Beatriz e Maristela como responsáveis; Inscrições, seleção de trabalhos, distribuição por temas e retorno das inscrições aceitas, ficaram como responsáveis: Elis Beatriz, Maristela e Viviane; Lanche, Maristela ficou de conversar com Ana Márcia; Abertura do evento: Maristela; Compor a mesa com a professora Cleonara: Elis Beatriz; Apresentações (mestre de cerimônia): Lucecléia. Combinamos ainda que nós ficaremos responsáveis por fazer a organização das apresentações nos relatos de experiência. Verificar a questão dos certificados, incluindo da equipe organizadora do evento. Combinou-se que no próximo encontro iniciaremos o estudo das orientações para o ensino da Língua Materna no município, presente no documento “Orientações Curriculares do Município da Serra”. Nada mais havendo a tratar, a presente ata, foi lavrada por mim, Elis Beatriz de Lima Falcão e assinada por todos os presentes acima nominados e referenciados.


domingo, 18 de setembro de 2011

XIII FOPALES - 03/08/11 - Palestra Profª Drª Claudia Maria Mendes Gontijo

XIII FOPALES -  03/08/11
Palestrante: Profª Drª Claudia Maria Mendes Gontijo
Tema: Alfabetização linguística e letramento

A proposta foi discutir como a alfabetização está sendo concebida nas atuais propostas do MEC. Tomando o guia do livro didático 2010. Destacando a polêmica entre os defensores do método fônico e do construtivismo em torno do ensino da leitura e da escrita; Como determinada noção de letramento se torna hegemônica e o termo alfabetização linguística e letramento utilizado pelo MEC, tomando como base o guia do livro didático de 2010 documento responsável pela introdução do termo alfabetização linguística e letramento.
A professora inicialmente fez uma exposição dos pressupostos teóricos e metodológicos utilizados no estudo. Portanto, ancora-se na perspectiva de que a alfabetização é um campo de conhecimento e prática sócio-cultural.  Sendo campo de conhecimento ela compreende diferentes objetos de estudo, variadas concepções de linguagem, de discurso, de texto etc. as quais se fundamentam a sua produção científica e também diversas abordagens metodológicas. Prática sócio-cultural, que se realiza em diferentes espaços educativos e fora deles. Abrange diversas metodologias de ensino.
Posteriormente discursou sobre a perspectiva do MEC, que concebe a alfabetização como mera habilidades de ler e escrever.Há razões políticas e ideológicas impedem o avanço de políticas no campo da alfabetização, o que permite circularidades de práticas, metodologias etc.
Faz um apanhado histórico, desde 2003 tomando como base relatório da câmara dos deputados, Alfabetização infantil: novos caminhos. Nesse, os relatores dizem que o Brasil tem estado à margem dos progressos científicos no campo da leitura, e que a leitura cognitiva era ideal. Aponta que o Brasil não tem conseguido alfabetizar adequadamente e incapaz de utilizar conhecimentos científicos e dados de avaliações para melhorar a qualidade da educação. Fazem uma crítica ao Cosntrutivismo. Apesar da discussão entre os relatores e os construtivistas, não há muita diferença entre a proposta dos dois. Apenas em relação a dimensão do signo, pois Emilia defende a não quebra do signo lingüístico, ou seja, a separação entre significado e significante. Enquanto os relatores defendem a ênfase no significante.
Magda Soares (2004) reforça as ideias do relatório, pois diz que apesar das contribuições do Construtivismo, esse obscurece a faceta linguística da alfabetização.
Gontijo destaca que ambas propostas ficam centradas no como ensinar, não há diferenças nas concepções, e sim no modo de ensino da decodificação e codificação.
O como ensinar para os construtivistas se dá em um trabalho assistemático da decodificação, pois a consciência fonêmica é resultado da cosntrução de hipóteses pelas crianças, maneira acidental do contato das crianças com a escrita. Para os relatores o como ensinar deveria ser por meio de um ensino sistemático da decodificação e tem nome:método fônico.
Diante dessa polêmica o Letramento entra em cena, assim, em 2006, houve o Seminário Alfabetização e Letramento em debate financiado pelo MEC. A noção de letramento ganha destaque nesse contexto, dando sensação de mudança, inovação. Ela tem motivação política, pois quem estava no poder precisava dela para ocupar o lugar dos Construtivistas e fônicos. Foi então, uma possibilidade de conciliação das propostas em debate, legitimar as propostas dos grupos no poder.
Nesse contexto, como a alfabetização passa a ser concebida? Que noção de letramento é introduzida?
Tomando o guia para análise, Gontijo destaca que ao juntar alfabetização com língua portuguesa isso para ela produz dois efeitos de sentido: a perda da  alfabetização como campo e expandir a noção de letramento para outras áreas.
No próprio guia a alfabetização é concebida como disciplina e não área, campo. Podemos ver então uma disciplinarização da alfabetização.
Sendo que a ênfase em “alfabetização linguística” no guia, recai no processo de decodificação e codificação na leitura de palavras, sentenças, textos curtos. Crença de que a escrita de palavras leva a refletir sobre as unidades menores da linguagem (sílaba e fonemas) e dessa forma, construir hipóteses das relações entre unidades da fala e da escrita.
Portanto, visualizamos uma desvalorização da alfabetização como área do conhecimento e uma atribuição de sentido restrito a ela por meio da dicotomia alfabetização linguística e letramento. Alfabetização não é só linguística.

Elis Beatriz de Lima Falcão

Pauta reunião 13/09/11



PREFEITURA MUNICIPAL DA SERRA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
           DEPARTAMENTO DE ENSINO

COMITÊ LOCAL DE ALFABETIZAÇÃO – MUNICÍPIO DE SERRA
REUNIÃO 14/09/11
PAUTA
Ø  Informes:
·         E-mail(comitealfaserra@gmail.com
·         Alteração do dia da reunião para quarta-feira.
·         Eventos: II Simpósio em Alfabetização, Leitura e Escrita (13 e 14/10)
                XII FOPALES (Temas em debate: Alfabetização lingüística e letramento / Pró-letramento)
·         Sigla e logo do comitê

Ø  I Seminário de Alfabetização do Município de Serra
·         Andamento: projeto encaminhado, folder, ficha para inscrições;
·         Motivação nas escolas (divulgação de experiências positivas);
·         Distribuição das atribuições na organização do evento:
- Divulgação (folder, circular para escolas, blog...):
- Inscrições (seleção de trabalhos, distribuição por temas, retorno das inscrições aprovadas):
- Credenciamento:
- Lanche:
- Abertura do evento/ apresentações culturais:
- Palestra/debate:
- Sessões de comunicações:
- Encerramento:

·         Sugestões do Programa de Formação de Leitores e Revitalização de Bibliotecas Escolares para o Seminário;
Ø  Parcerias para o seminário.

Ø  Próxima reunião: 05/10/11 quarta-feira

Ata reunião 02/08/11

Ata da reunião, realizada pelos membros do Comitê Local de Alfabetização do Município de Serra em dois de agosto de dois mil e onze, no centro de Formação do Professor, localizado no Bairro de Fátima às dezoito horas e trinta minutos. A reunião foi presidida por Maristela Gatti Piffer e secretariada por Elis Beatriz de Lima Falcão e contou com a participação de Creuza Maria Testa – EMEF Américo Guimarães Rosa, Cynthia da Guia Segundo – EMEF Iolanda Schineider Rangel da Silva, Eliceia Deoclecio de Souza Bianchi – EMEF Feu Rosa, Fabiana Pinto da Silva Ramos – EMEF Novo Horizonte, Jane Ribeiro de Alcântara – CMEI A pequena Manjedoura, Josiane da Silva Souza – EMEF Abel Bezerra, Lucicléia da Silva D. Silva – EMEF Leonel de Moura Brizola, Mônica G. T. Prata-  SEDU/DE, Rita de Cássia Vieira Sperandio – EMEF Prof. Naly da Encarnação Miranda EViviane Rosa de Lima Ribeiro – SEDU/DE. Inicialmente foram dados os seguintes informes gerais: Reunião FOPALES, dia três de agosto de dois mil e onze; II Simpósio em Alfabetização, Leitura e Escrita, dias treze e quatorze de outubro de dois mil e onze, sendo que as inscrições para relatos de experiência e apresentação de trabalhos foram prorrogadas até dia quinze de agosto de dois mil e onze; Visitas às EMEF’s pelas assessoras do Departamento de Ensino para Caracterização das turmas de primeiro ano; Inscrições de relatos de experiências para reunião de pedagogos do dia dezoito de agosto de dois mil e onze, de primeiro ano à oitava série. Em seguida Marli, assessora do Departamento de Ensino (Escola Aberta), fez uma solicitação ao Comitê para que o mesmo inclua no plano de ação uma formação para pessoas que irão atuar em atividade educativa complementar na alfabetização do Programa Escola Aberta. O grupo ficou de rever a solicitação, mas, pensa que a rotatividade desses profissionais é algo que dificultaria essa ação, além do Comitê está em fase de implementação. Logo após, retomamos a portaria para rever as ações que compete ao Comitê; elegemos também uma coordenação inicial do Comitê, sendo que o grupo sugeriu que Maristela e Elis dividissem a coordenação, e Viviane a função de secretária, ficando acordado que haverá um rodízio. Foi sugerida a criação de blog, logo e sigla que socializaremos no próximo encontro as produções iniciais. Por último, foi proposta a realização do I Simpósio do Comitê Local de Alfabetização. Assim, foi sugerida uma data próxima ao dia quatorze de novembro de dois mil e onze, por ser esse o Dia Nacional da Alfabetização, mas que seja em um sábado. Foram sugeridas então as seguintes proposições: local: Pró-cidadão; Buscar parcerias com Conselho Municipal de Educação; Convidar banda de congo mirim da Escola Serrana; Pesquisar na DAIE o calendário de reposição de aulas para o mês de novembro; Convidar palestrante externo; Abrir para relatos de experiências; Convidar livraria para exposição, para isso buscar parceria com a equipe da Biblioteca do professor. Ver a possibilidade da Prefeitura contribuir com o pagamento palestrante. Nada mais havendo a tratar, foi lavrada por mim, Elis Beatriz de Lima Falcão, a presente ata, assinada por todos os presentes acima nominados e referenciados.

Pauta reunião 02/08/11

COMITÊ LOCAL DE ALFABETIZAÇÃO – MUNICÍPIO DE SERRA
REUNIÃO 02/08/11

PAUTA
Ø  Informes:
·         REUNIÃO FOPALES (temática:  Alfabetização e questões do Letramento)
·         II SIMPÓSIO EM ALFABETIZAÇÃO, LEITURA E ESCRITA (Inscrições para relatos de experiências inovadoras na área de linguagem até dia 15/08/11 R$ 50,00 – Evento 13 e 14 de outubro de 2011 UFES – Informações simposioemalfabetizacao.blogspot.com
·         Relatos de experiência para encontro de pedagogos dia 18 de agosto (1º ano à 8ª série)
·         Visitas às EMEF’s pelas assessoras do Departamento de Ensino para caracterização das turmas de 1º ano.


Ø  Retomar a portaria;
Ø  Eleição de coordenação do comitê;
Ø  Criação de e-mail, blog, logo, sigla
Ø  I Simpósio do Comitê Local de Alfabetização
·         Data: 14 de novembro – Dia Nacional da Alfabetização Local
·         Mesa redonda
·         Palestra de abertura ou encerramento
·         Apresentação de relatos de experiências (
Ø  Sugestões de pauta;
Ø  Próxima reunião:

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Por que o Brasil não consegue alfabetizá-la?


A erradicação do analfabetismo é o maior fiasco educacional do governo federal. Os adultos que não sabem ler e escrever ainda somam 14 milhões
Por: ANGELA PINHO
EDUCAÇÃO - 24/08/2011 19h21 - Atualizado em 25/08/2011 07h06
SALA DE AULA A doméstica Jaci Maria dos Santos numa sala de alfabetização em Embu, São Paulo. É sua segunda tentativa de aprender a ler e escrever (Foto: Filipe Redondo/ÉPOCA)


"Jaci Maria dos Santos tem 63 anos, mas a primeira vez em que pisou em uma sala de aula foi no ano passado. Baiana de Vitória da Conquista, começou a ajudar a família na roça aos 5 anos. Seu pai não a deixava estudar. Rasgava os cadernos e quebrava os lápis que a mãe comprava. “Ele dizia que a gente tinha era que trabalhar, não ficar mandando carta para namorado”, afirma. Já adulta, Jaci foi morar em São Paulo e começou a trabalhar como empregada doméstica. Fazia trajetos longos a pé porque não conseguia decifrar o letreiro dos ônibus e tinha vergonha de pedir ajuda. No ano passado, tomou coragem e se matriculou em uma turma de alfabetização em Embu, na região metropolitana de São Paulo. Ela fez o curso até o fim, mas não se sentiu satisfeita com o aprendizado. Continuava com dificuldades para ler e escrever. Em março, resolveu reiniciar o mesmo curso.
Jaci é uma entre 14 milhões de pessoas que declararam não saber ler nem escrever ao Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Na contramão da melhoria recente de diversos indicadores sociais, o número ilustra um dos maiores fracassos da política educacional do país. Na última década, o Brasil obteve diversos avanços na educação. Conseguiu praticamente universalizar as matrículas entre as crianças e, ainda que devagar, começou a melhorar a qualidade do ensino. O índice de alfabetização na faixa da população com 15 anos ou mais, porém, pouco avançou desde 2003, quando o governo lançou o programa Brasil Alfabetizado, que prometia erradicar o analfabetismo em quatro anos.

Entre as justificativas das secretarias municipais de Educação para os baixos índices de sucesso estão a alta taxa de abandono dos cursos pelos alunos, dificuldades para acompanhar as aulas e problemas de visão. Não se pode, porém, responsabilizar apenas os alunos. Em 2007, uma auditoria do próprio ministério mostrou a existência de turmas fantasmas, o que resultou em um redesenho do Brasil Alfabetizado. O MEC passou a fazer convênios só com prefeituras e governos estaduais, não mais com ONGs. Além disso, especialistas em educação também apontam problemas estruturais no programa. Um deles é a formação dos alfabetizadores. Segundo o MEC, cerca de 40% dos professores são desempregados ou trabalhadores rurais, provavelmente atraídos pela bolsa mensal de R$ 250 a R$ 500 paga pelo governo, cujo valor é fixado conforme o número de turmas.

Embora muitas vezes tenham boas intenções, esses professores não têm nenhuma experiência de ensino. “Alfabetizar é uma tarefa extremamente complexa. Não basta força de vontade. Mas a tendência tem sido improvisar”, diz Timothy Ireland, especialista em educação da Unesco (braço da ONU para a educação e cultura) e diretor de Educação de Jovens e Adultos do MEC entre 2004 e 2007". 

Leia mais: http://revistaepoca.globo.com/Brasil/noticia/2011/08/por-que-o-brasil-nao-consegue-alfabetiza-la.html